Pós-Graduação em Saúde Indígena, estudar o processo saúde-doença da população indígena, implementando ações de promoção e manutenção da saúde, políticas públicas voltadas para a saúde indígena e fornecer ao profissional que irá trabalhar na área, o conhecimento acerca de novas culturas e outras concepções de mundo. O estudo deve ser feito dentro de uma perspectiva antropológica no sentido da compreensão e valorização das culturas e sobretudo da indígena.
Assim, o profissional que irá atuar junto à população indígena deverá possuir uma visão diferenciada em relação à sua atuação e postura no momento de atender o indígena pois sua crença em relação ao poder curativo das plantas e do Pajé em momento algum pode ser desconsiderada, ao contrário, o profissional deverá atuar no sentido de valorizar e considerar esse conhecimento em função do objetivo maior que é a melhoria das condições de saúde e qualidade de vida do indígena frente às condições da realidade atual.
Ampliar os estudos sobre a saúde dos povos indígenas através de um curso de especialização (pós-graduação latu sensu) , se justifica pelo fato registrado em um recente documento do Ministério da Saúde, intitulado Política Nacional de Atenção aos Povos Indígenas, que não somente explicita a condição de ausência de dados, como também aponta para a magnitude das desigualdades entre a saúde dos povos indígenas e de outros segmentos da sociedade nacional: “Não se dispõe de dados globais fidedignos sobre a situação de saúde... [dos povos indígenas], mas sim de dados parciais, gerados pela FUNAI, pela FUNASA e diversas organizações não governamentais ou ainda por missões religiosas que, por meio de projetos especiais, têm prestado serviço de atenção à saúde dos povos indígenas.
Embora precários, os dados disponíveis indicam, em diversas situações, taxas de morbidade e mortalidade três a quatro vezes maiores que aquelas encontradas na população brasileira geral. O alto número de óbitos sem registro ou indexados sem causas definidas confirmam a pouca cobertura e baixa capacidade de resolução dos serviços disponíveis” (FUNASA 2002:10). Fica claro assim, a relevância dos estudos nessa área em busca de melhorias na formação dos profissionais que atuam na saúde e sobretudo aos que atuam atendendo os povos indígenas.
Objetivo Geral
Diagnosticar problemas, programar e realizar atividades centradas nas inovações das práticas administrativas promovendo a qualidade da gestão.
Objetivos Específicos
a) Compreender a importância de se organizar e aplicar processos atuais de administração/gestão no que tange o desenvolvimento de ações que visem a qualidade das práticas administrativas.
b) Perceber a necessidade de aprofundar seus conhecimentos nas áreas de gestão, planejamento e administração participativa na escola.
Público-alvo
Graduados em Pedagogia e profissionais licenciados na educação ou áreas afins.
Carga Horária
| N° | Disciplinas | CH | 
| Módulo Básico | ||
| 01 | Ética Geral e Profissional | 40 h | 
| 02 | Metodologia Científica | 40 h | 
| 03 | Direitos Humanos | 40 h | 
| 04 | Língua Brasileira de Sinais - Libras | 40 h | 
| 05 | Docência do Ensino Superior | 40 h | 
| 06 | Inovações Tecnológicas | 40 h | 
| Módulo Específico I | ||
| 07 | Antropologia, Indígenas e a Saúde Pública | 40 h | 
| 08 | Abordagens Pedagógicas em Saúde Indígena | 40 h | 
| Módulo Específico II | ||
| 09 | Epidemiologia Aplicada à Saúde Indígena | 40 h | 
| 10 | Intervenções Clínicas e Atendimento ao Indígena | 40 h | 
| 11 | Organização dos Serviços Públicos de Saúde Indígena | 40 h | 
| Módulo Específico III | ||
| 12 | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC | 20 h | 
| 13 | Botânica Aplicada à Saúde Indígena | 40 h | 
| Carga Horária Total | 500 h | |
 
    | e-Mec Iseed | e-Mec Faved | 
|  |  | 
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Seg a Sex: 08:00 às 22:00
Sáb: 8:00 às 14:00
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Seg a Sex: 09:00 às 18:00